23 de março de 2009

O que eu (não) quero

Não quero mais pensar em nada.
Deixa... Deixa tudo pra lá.
Esquece. Esquecer?
Já tentei, juro.
É muito mais difícil do que eu imaginava.
Tudo está bem.
Mas é diferente, só isso...
Eis que surge o problema.
Quero ser como antes.
Tudo de volta.
Normal. Normais. Normalmente.
Pensar como antes, agir como antes.
Sem medo.
Sem culpa.
Me segura?
Preciso me sentir protegida.
De novo?
Mais uma vez!
Hoje e sempre...

21 de março de 2009

Sinto falta

Sinto. Sinto e é muita essa falta.
Paro e penso na minha vida, em tudo que já passei e que fiz.
Nada de muito complexo nisso.
Há 19 anos muita coisa mudou, se transformou, progrediu e melhorou.
Mas eu sempre achei (e acho) que não aproveitei muito as oportunidades que tive. Tudo tem sua época, e eu deveria ter pensado nisso antes de jogá-las pela janela.
O que passou, passou, e não vai mais voltar. Nunca mais. Infelizmente...

Mas eu sinto uma falta tão grande...

De ter toda a atenção do mundo; de ser paparicada quando chorava que nem louca na porta da escolinha antes de entrar; de bater na menininha de 3 anos que roubou meu anel de coração que ganhei da minha nona (detalhe, eu tinha 3 anos também); de tomar sopa de ervilha (com pão e queijo) da vovó todo o sábado; de acreditar que um homem colocava sabão no fundo do mar para criar as ondas (valeu, hein, pai); de ficar fazendo poses e dançando para os filminhos caseiros; de receber cartinhas; de dar super festas no meu aniversário; de montar a casa inteira da Barbie no tapete da sala; de adorar tirar fotos na velha camêra analógica e querer ser a primeira a vê-las reveladas; de querer o maior doce de todos; de me divertir sem computador/internet; de voltar do colégio, almoçar, tomar banho, fazer lição e descansar; de não ter tantas obrigações; de não viver com tanta pressão; de ficar horas e horas no telefone; de temer o desconhecido; de descobrir; de perder bolas no telhado; de tentar adivinhar o que eu ainda não sabia; de não ter com o que me preocupar; de não ter contas pra pagar; de jogar handball; de brincar com os meus vizinhos; de não ter medo de subir num skate (hoje nem a paaau); de pintar camisetas; de ter que tirar o 'pé do chão' quando minha mãe falava; de ficar ouvindo todos os meus cds no discman; de gravar músicas do rádio em fitas-cassete; de fazer cds de vídeo; de assistir filmes deitada no sofá a tarde; de ter um mês de férias; de estudar; de armar planinhos; de tentar bancar a detetive e espiar a vizinhança; de brincar no quintal; de plantar sementinhas num super vaso na garagem; de não ter problemas; de querer em morar numa república; de me sentir segura; de saber em quem confiar; de não ter em que pensar; de ter minhas certezas e minhas dúvidas, de acreditar em mágica; de achar que as nuvens eram de algodão; de tudo ser mais simples; de me divertir com as pequenas coisas...

Enfim... conquistas, experiências, responsabilidades e aprendizados a parte, eu sinto uma falta eterna de tudo isso. Guardarei na memória, e dela ninguém poderá tirar.
Minhas lembranças.
As lembranças que sinto tanta falta.

12 de março de 2009

Alguém me disse que as nuvens não são de algodão...


Foi uma decepção.
Eu pensava que eu poderia pular e brincar nelas.
Não!
Nem tudo é como a gente pensa.
A maior das certezas pode se desfazer em questão de segundos.
Tudo muda, assim como as nuvens.
Nessa vida só há uma certeza.
E não, eu não preciso dizer qual é.

Meeeesmo assim elas continuam sendo mágicas pra mim*

11 de março de 2009

Lições

Aprendendo a cada dia, mais e mais.
E isso que importa.
Tentar ser melhor hoje e sempre.
Tentar, buscar, SER!
O ontem passou, o hoje está, e o amanhã virá.
Novidade?
Realidade!
Não tem motivo para se preocupar.
Sem ansiedade.
Mudar para ficar bem.
No final tudo vai melhorar, eu sei!

10 de março de 2009

Andei

andei por aí.
Deixei a noite me levar.
Gostei disso.
Relaxei.
Deixei a música me envolver.
Eu gostei disso.
Respirei.
Deixei a minha luz brilhar.
E eu gostei disso.

6 de março de 2009

Noite

Sozinha, sozinha com a minha música.
Eu penso, sozinha eu só penso.
Enfrento a cidade.
Luzes, faróis, pessoas, ruas, passos e música -a música a me acompanhar.
Não tenho mais pressa.
Eu não sinto frio.
Não tenho mais pressa.
Ando devagar, olho pra cima e vejo o céu, as estrelas a me olhar.
Não tenho mais pressa.
Eu só quero sentir o vento e o luar a me acalmar.
Eu não tenho mais pressa.
A noite me faz tão bem...

28 de fevereiro de 2009

Inspiração

Ela vem, um dia ela sempre vem.
A inspiração chega sem avisar, como quem não quer nada vem pra ficar, e dominar, e nos fazer pensar...
Engraçado, que, pra mim ela sempre vem quando na hora em que me deito pra dormir.
Idéias, imagens, textos, conceitos, opiniões... Pensamentos, filosofias, músicas, filmes, sonhos...
Um batalhão de coisas prendem minha mente, tenho até medo.
É difícil pegar sono...
Na verdade acho que minha 'inspiração depende muito do meu estado. Se estou triste, feliz, chateada, nervosa, decepcionada, motivada, e assim vaaai...

AGORA, assim... nesse momento, eu não sei o que escrever. Simplesmente me deu uma vontade louca de por tudo pra fora (tudo o quê? será que tenho mesmo o que falar?).
Queria ter algo pra falar, uma história pra contar, uma música pra cantar... mas não tenho!
Eu não tenho.

Penso em tanta coisa, por quê não sai nada?
Onde está minha inspiração?